Maria, carregando coco |
Quando falo de identidade acredito que tem tudo a ver com o lugar ou país de onde viemos, da família, dos valores concebidos até a idade adulta. Todo esse leque de conhecimentos vão formando essa relação de valores que se acumulam ao longo de nossas vidas e uma vez formados dificilmente poderão ser desfeitos. É por isso que existe esse ditado popular que diz: A Maria deixou o mato mais o mato não a deixou.
Essa relação entre cultura e identidade de um povo vai ficando tão intrínseca que ao vê-los já conseguimos identificar a qual região pertencem. Recentemente viajei para o norte do Brasil e ficou bem clara essa distinção entre os sotaques e costumes regionais, pois é bem diferente de outras regiões do Brasil que conheço, por exemplo, São Paulo.
Eu respeito cada pessoa com seus costumes, sotaques e saberes, acredito que todos são capazes de produções inteligentes. A potencialidade de cada um pode e deve ser desenvolvida, não importa de onde a pessoa venha, o importante é o empenho pessoal de cada individuo, isso é saber pensar, agir, e ser diferente mais não incapaz. Constituímos-nos através das relações e experiências isto nos possibilita desenvolver um olhar sempre crítico às perspectivas do futuro construindo nossa identidade.
Maria dos Anjos
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